segunda-feira, 13 de julho de 2009

Erotismo em todas as plataformas


Playboy TV do Brasil lança linha de produtos licenciados em DVD e para celular que pode em breve representar 10% de toda a receita no País.


Com o objetivo de aumentar a atual base de assinantes e criar um vínculo maior com seu público, a Playboy do Brasil Entretenimento - empresa formada pela Globosat (60%) com a Playboy TV Latin América - está apostando forte numa linha de produtos licenciados integrando todas as plataformas de distribuição de seu conteúdo. A principal novidade é o acordo firmado com as principais operadoras de telefonia móvel - Claro, Oi, TIM, Vivo e Brasil Telecom - para distribuir o conteúdo da programação de seus seis canais nas telinhas dos celulares com assinaturas mensais de R$ 4,99 que dão direito a cinco vídeos por semana de 30 a 45 segundos com cinco níveis de erotismo, começando pela nudez parcial. Além disso, desde o início do ano, a empresa está distribuindo em lojas especializadas DVDs de peridiocidade quinzenal com a programação dos seus seis canais: Sexy Hot, Playboy TV, Private, Vênus, For Men e Playboy TV Movies. Esse conteúdo também é comercializado para vários canais que oferecem programação erótica de madrugada como o Multishow e a Bandeirantes.Maurício Paletta, gerente geral da Playboy do Brasil, diz que a expectativa da iniciativa é em breve fazer com que licenciamento chegue a 10% do faturamento da empresa, contra os atuais 5%. A maior fonte continua sendo oriunda dos 220 mil assinantes da TV fechada, além dos 20 mil do site Clube SexyHot. Paletta afirma que em breve serão oferecidos ao mercado pacotes de assinaturas combinando todas as plataformas. Publicidade, pelo menos por enquanto, continuará de fora das projeções de receita do empreendimento.A próxima novidade da empresa será a reformulação do site que deverá estar de cara nova a partir do próximo dia 30, com o lançamento de um novo filme da mestre de cerimônias virtual do canal Bárbara, criada há dois anos pela Big Boss. Palleta conta que a personagem foi criada a partir de um briefing da empresa, mas que hoje a Big Boss já elabora roteiros para a personagem. "Ela começou tímida em vinhetas de nossa programação, mas hoje está bem mais à vontade", diz Paletta, comentando a evolução da mascote na programação. A apresentadora Carolyne Ferreira, que desde 2004 faz reportagens temáticas no Canal Sexy Hot, também é considerada um trunfo para quebrar a maior barreira para o crescimento das assinaturas: o público feminino. "A nossa programação é feita para homens e mulheres, longe do formato clássico que elas rejeitam. Hoje elas são 40% da nossa base", garante Paletta. Há cinco anos, a base de assinantes era composta por 87% de homens dos então 150 mil.


Fonte: M&M


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